As alergias são causadas por uma reação inapropriada do sistema imunitário perante alérgenos. O organismo liberta então histamina, uma molécula que se espalha pelos nossos tecidos e provoca o aparecimento dos sintomas alérgicos, espirros repetidos, corrimento nasal, etc.
Os antihistamínicos referem-se, comumente, a uma classe de medicamentos usada para bloquear a ação da histamina e assim reduzir os sintomas comuns de alergia. Além destes medicamentos, existem alimentos com propriedades antihistamínicas.
Aqui estão os 9 principais antihistamínicos naturais. Para saber tudo sobre as reações alérgicas e o funcionamento dos antihistamínicos, continue depois da lista!
1. Spirulina

A spirulina apresenta um pigmento natural chamado ficocianina, que lhe confere propriedades anti-inflamatórias e antihistamínicas. Permite reduzir as rinites alérgicas e os corrimentos nasais. Este estudo da Universidade de Medicina de Eskisehir, na Turquia, demonstrou os efeitos benéficos da spirulina nas rinites alérgicas.
Ideias de receitas: na forma de pó, pode misturá-la numa bebida, com sumo de limão, de kiwi e um toque de xarope de agave, por exemplo. Pode incorporá-la num sumo de cítricos espremidos: a assimilação do ferro da spirulina é favorecida pela vitamina C. Dá um impulso às nossas receitas de batidos e às preparações doces e salgadas.
Em flocos, pode combiná-la com queijo fresco, sardinhas, sumo de limão e alho para fazer deliciosas tostas. Também se pode polvilhar numa salada para apreciar o seu sabor iodado e a sua crocância.
As cápsulas e comprimidos são, por sua vez, mais adequados para uma lógica de cura.
Comprar spirulina biológica: a minha seleção
Recomendo a spirulina biológica do laboratório Nutri&Co. Está certificada como biológica AB e rastreada até à sua quinta de cultivo.
Recomendo esta spirulina porque a relação qualidade/preço é muito interessante (4 cêntimos por comprimido, inferior à média do mercado).
Contém 17% de ficocianina e é seca a frio para conservar o máximo de nutrientes.
❤ Gosto : A excelente relação qualidade/preço, a certificação bio e a secagem a baixa temperatura.
★ Avaliações dos clientes (Ekomi): 4,9/5
☞ Quantidade : 500 comprimidos / 3 meses de cura
✔ O nosso teste : A nossa opinião sobre Nutri&Co
2. Urtiga

Pica, mas também se come! A urtiga é um concentrado de nutrientes. A urtiga maior (Urtica dioica) contém, nomeadamente, quercetina, um pigmento colorido (flavonoide) que reduziria a libertação de histamina. Além disso, a urtiga é rica em vitamina C, que favorece a absorção da quercetina.
Ideias de receitas : em infusão, pode consumi-la cozida como os espinafres. Recomenda-se lavá-la abundantemente antes de a preparar. Pode usá-la em quiches, em bolos salgados, em sopa ou em creme com, por exemplo, cebola, batata e um toque de natas.
3. Astragalo

É uma das plantas rainhas da farmacopeia chinesa. Astrágalo apresenta um elevado teor de vitamina C, vitamina A e vitamina E o que contribui para apoiar e reforçar o organismo. Este estudo sugere que a toma de 160 mg de astrágalo duas vezes por dia reduziria os espirros e o corrimento nasal nos indivíduos que sofrem de alergias sazonais.
Ideias de receitas : em pó, utiliza-se em decoção, misturada num sumo de frutas por exemplo ou numa receita de batido. Na culinária, pode utilizá-la como o cúrcuma ou o gengibre e acrescentá-la numa sopa ou num caldo.
4. Ginkgo biloba

São as folhas desta árvore, originária da China, que contêm os princípios ativos na origem dos seus benefícios. O ginkgo biloba contém nomeadamente a quercetina, um flavonoide (pigmento da pele) com propriedades antihistamínicas.
Ideias de receitas : em decoção com 2 a 3 chávenas por dia à razão de 2 colheres de chá de folhas secas por litro de água.
5. Estragão

Esta planta aromática pertence às asteráceas, vasta família que inclui, por exemplo, os alcachofros, as alfaces e as margaridas. Contém cumarina, uma substância aromática que poderá diminuir a libertação da histamina. Além disso, esta planta é rica em flavonoides que ajudam a combater os sintomas da alergia.
Ideias de receitas : condimento saboroso, é um ingrediente indispensável para o famoso molho béarnaise com as gemas de ovo, o vinagre, o vinho branco, a chalota e um pouco de manteiga. Também se pode utilizá-lo para temperar uma salada, aromatizar uma ave, um prato de legumes salteados ou uma omelete.
6. Moringa

Esta árvore tropical também chamada “árvore da vida” é originária das encostas sul do Himalaia. As folhas de moringa são concentradas em quercetina, um anti-histamínico natural.
Ideias de receitas : o seu pó confere um sabor vegetal ligeiramente picante. Pode ser incorporado em pastelaria (como o matcha). Ou polvilhado sobre saladas, pratos de legumes. Pode misturá-lo em sumos, smoothies, iogurte com leite vegetal. O seu sabor é semelhante ao da rúcula e do rabanete.
Comprar moringa biológica: a minha seleção
Recomendo sempre o moringa biológico em pó da marca francesa amoseeds. Provém de uma pequena cooperativa localizada a 2 000 metros de altitude no Himalaia, na Índia.
Recomendo a amoseeds às pessoas à minha volta por um motivo simples: os seus fundadores compram diretamente a cooperativas locais biológicas. Assim, propõem produtos de muito alta qualidade a preços mais baixos.
Como somos parceiros desta marca, pode utilizar o código promocional “DARWIN” para obter 5% de desconto em todos os seus produtos (e até 25% em caso de encomenda conjunta).
❤ Gosto : A excelente relação qualidade/preço, a origem controlada e as avaliações muito positivas dos clientes da marca.
★ Avaliações dos clientes (Trustpilot) : 4,4/5
☞ Quantidade : 500 g / 3 meses de cura
✔ Código de desconto -5% : DARWIN
7. Alcaparras

Condimento produzido a partir dos botões florais do alcaparreiro, as alcaparras são a maior fonte de quercetina. Contêm até 180 mg por 100 g! Graças a este teor, apresentam efeitos antihistamínicos.
Ideias de receitas : pode-se rechear ovos com alcaparras e anchovas, preparar um molho triturando alcaparras com azeite e mostarda. Incorporam-se muito bem em bolos salgados ou em pratos à base de peixe, por exemplo num prato de raia.
8. Cebola

A cebola é um bulbo rico em quercetina, um flavonoide (pigmento da casca) com propriedades antihistamínicas. Quanto mais colorida for, maior será a proporção deste princípio activo. Pode, por isso, privilegiar a cebola roxa.
Ideias receitas: pode fazer confitos de cebola, quiches e até a famosa sopa de cebola! Para isso, pode adicionar às cebolas salteadas caldo, vinho branco, ervas aromáticas e alguns croutons.
9. Maçãs

Deve-se escolher variedades biológicas para se poder consumir a sua casca rica em princípios activos. Contém polifenóis e flavonoides, incluindo a quercetina. Este antioxidante apresenta propriedades anti-inflamatórias, aliviando os sintomas da alergia e retardando o aparecimento da histamina.
Ideias de receitas: pode comê-las cruas, assim preservam-se as suas qualidades nutricionais. No forno pode polvilhá-las com canela e um pouco de açúcar de cana. Em compota, são incorporadas nas nossas receitas de tartes, de bolos ou de crepes. Na versão agridoce, pode salpicar alguns gomos numa salada com beterraba, feta e nozes. Salteadas, podem acompanhar um pedaço de morcela.
Os diferentes tipos de alergia
A primavera é sinónimo do regresso dos dias de sol, de dias que se alongam e de floração. No entanto, não é motivo de alegria para as pessoas alérgicas ao pólen, para as quais a primavera rima antes com nariz a pingar, olhos a arder e espirros repetidos!
Os alérgenos, substâncias que provocam reações alérgicas, estão muito presentes no nosso ambiente. Ácaros, bolores, plantas verdes podem tornar os nossos interiores alergénicos.
As alergias são causadas por uma reação inadequada do sistema imunitário perante alérgenos. O nosso organismo vai reagir em excesso perante substâncias que, na maioria das vezes, são inofensivas, como os pêlos dos nossos animais de estimação, o pó e certos alimentos.
Distinguem-se três grandes categorias de alergias.
As alergias respiratórias

As alergias respiratórias podem ser provocadas pelo pólen, por ácaros, por pêlos de animais e por poeira. As pessoas que não produzem muco suficiente estão mais sujeitas a este tipo de alergia. Pois o muco presente no nosso nariz e nos nossos seios nasais constitui uma verdadeira barreira que capta as impurezas do ar.
As alergias alimentares
Os alérgenos na origem das alergias alimentares, por exemplo o glúten, o leite, os amendoins ou os crustáceos, devem ser obrigatoriamente indicados nos rótulos dos produtos em causa.
Por vezes estão presentes em alimentos inesperados. Alguns enchidos podem conter lactose, por exemplo. Simples vestígios de alérgeno alimentar, mesmo nos nossos talheres, podem literalmente estragar-nos a refeição!
As alergias de contacto

Por fim, distinguem-se as alergias de contacto, que se manifestam após a utilização de certos cosméticos, pelo uso de bijuteria em níquel, pelo uso de látex ou por picadas de insectos. As alergias ao veneno de vespa podem ser particularmente espectaculares pois, ao contrário das abelhas, as vespas conservam o ferrão após a picada e podem portanto picar à vontade!
Sintomas que vão desde simples vermelhidões ao choque anafilático
Dependendo da reação alérgica, os sintomas serão mais ou menos intensos e afetarão diferentes partes do corpo. Assim, a rinite alérgica, o eczema, a urticária são reações comuns.
Uma reação alérgica particularmente impressionante é o edema de Quincke. A pele e as mucosas da cabeça e do pescoço vão inchar subitamente!
Um choque anafilático pode ocorrer nos casos mais extremos, com várias reações alérgicas rápidas que provocam dificuldades respiratórias. Requer cuidados de urgência.
O que acontece no nosso corpo durante uma alergia?
O nosso organismo pode ser exposto a substâncias alergénicas de diversas formas. Através da pele, dos olhos, do nariz, da garganta, por exemplo.
Num primeiro contacto com um alergénio, quando se inala um grão de pólen por exemplo, o nosso sistema imunitário será estimulado e produzirá anticorpos. Estes são moléculas defensivas produzidas em reação a uma substância estranha.
O nosso sistema imunitário considera o alergénio como um perigoso invasor, tal como vírus ou bactérias. O nosso corpo vai, portanto, preparar-se para um possível ataque e montar verdadeiras bombas-relógio.

Quando uma pessoa está sensibilizada a um alergénio após uma primeira exposição, uma nova exposição, mesmo muito pequena, pode conduzir a reações alérgicas de grande intensidade.
Como uma explosão, o organismo vai libertar histamina, uma molécula que se vai espalhar pelos nossos tecidos e provocar o aparecimento de sintomas alérgicos, espirros, corrimento nasal…
Assim, uma simples picada de abelha provocará algumas vermelhidões cutâneas numa primeira exposição, mas causará eczema e dificuldades respiratórias numa nova exposição.
Um anti-histamínico, o que é?
Os antihistamínicos designam, de forma geral, uma classe de medicamentos usados para bloquear a ação da histamina e assim reduzir os sintomas comuns de alergia.
Podem ser utilizados no quadro de alergias respiratórias, alimentares e de contacto. Encontram-se disponíveis sem receita ou mediante receita médica.
Existem em diferentes formas. Em caso de corrimento nasal ou de espirros, usam-se sprays, por exemplo; para olhos irritados, gotas. Os comprimidos, as pomadas e os géis ajudam a reduzir os sintomas de alergias alimentares ou de reações cutâneas como o eczema.
Nota: Em caso de suspeita de alergia, consulte o seu médico de família, que o encaminhará, se necessário, para um alergologista. Algumas reações alérgicas, como o choque anafilático, podem ser graves e necessitar de cuidados de emergência.



