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Hoje fala-se de inflamação por todo o lado. Não sabemos bem se isso diz respeito aos nossos corpos, aos nossos corações, às nossas mentes, aos nossos ecrãs ou mesmo às nossas florestas. Esclerose múltipla, artrite reumatoide, tiroidite de Hashimoto, doença inflamatória crónica intestinal: estas doenças incapacitantes, na sua maioria de origem autoimune, afetam 5% a 8% da população, e esse número não para de aumentar.
Três quartos desses doentes são mulheres. O protocolo AIP, do qual vamos falar hoje, ao combater a inflamação crónica e, portanto, os desequilíbrios do sistema imunitário, permitiria silenciá-las.
As convidadas: Ludy de Menten e Sonia Sidle
Hoje tenho duas convidadas, que acabaram de co-assinar um livro nas edições Thierry Souccar, intitulado “Tratar a autoimunidade com o protocolo IAP”.
Ludy de Menten é doutora em biologia e coach de saúde especializada em nutrigenómica. Ela tem tiroidite de Hashimoto e vitiligo.
Sonia Sidle é nutritherapeuta e coach. Ela tem endometriose e também tiroidite de Hashimoto, assim como o seu filho adolescente.
As minhas perguntas
- Vocês falam abertamente das vossas doenças respetivas; foi por causa delas que exploraram estes temas da imunidade e da inflamação?
- Qual é a ligação entre inflamação crónica e doenças autoimunes?
- Quais são os diferentes fatores desencadeantes dessas doenças inflamatórias?
- O que são, em particular, a disbiose intestinal e a hiperpermeabilidade intestinal?
- Quais são os alimentos mais inflamatórios e as carências associadas?
- Como melhorar a nossa digestão? Vocês dão três dicas que achei muito interessantes.
- De onde vem o protocolo AIP? Podem explicar-nos em poucas palavras em que consiste?
- Como reduzir a inflamação? E, em particular, através da componente alimentar?
- Pode falar-nos sobre os 9 alimentos super-heróis que menciona no seu livro?
- E os alimentos a excluir?
- Quais são as diferentes etapas do protocolo para o aplicar de forma gradual?
- Quais são os grandes princípios de um prato AIP?
- É possível reintroduzir todos os alimentos após uma fase de eliminação?
- Mesmo que não se seja afetado por uma doença autoimune, é possível seguir os seus preceitos nutricionais (interrogo-me sobre a supressão das leguminosas durante essa fase, por exemplo). Quais seriam, de facto, os seus conselhos nutricionais para pessoas sem doenças autoimunes aparentes?
- Pode dar-nos uma ou duas receitas favoritas?
Recursos para aprofundar
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Um podcast apresentado por Louise Browaeys, com Matthieu Brillard na técnica.
