Schisandra: benefícios, posologia, contraindicações

Adaptógeno

Na Medicina Tradicional Chinesa, a schisandra é considerada um adaptogénio e é prescrita com outras ervas para aumentar a resistência aos factores de stresse físicos e emocionais e para melhorar a alostase. Em estudos em animais, a schisandra reduz o aumento da frequência cardíaca durante o exercício, levando a uma diminuição da fadiga e a uma melhoria do desempenho, bem como a um aumento da resistência. Os mecanismos destes efeitos ainda não são conhecidos. Parece que a PGC-1α, um regulador importante da biogénese mitocondrial, é um candidato a interagir com a schisandra para favorecer esforços físicos mais eficientes, mas são necessários estudos adicionais sobre este assunto.

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Anti-inflamatório

In vitro, a schisandrina inibe a produção de óxido nítrico (NO), a libertação de prostaglandina E2, a ciclooxigenase-2 e o factor nuclear kappaB (NF-κB). Estudos in vitro e in vivo identificaram uma actividade anti-inflamatória para a gomisina A, a gomisina J, a wuweizi C, a schisandrina B, a schisandrina C, a gomisina N e os derivados da schisandrina. Vários lignanos da schisandra, incluindo a gomisina N e o schisandrol A, demonstraram uma forte inibição do factor nuclear ativado de células T in vitro.

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Hepatoprotetor

Estudos in vitro e in vivo mostraram efeitos hepato-protetores da schisandra contra a toxicidade do tetracloreto de carbono e a toxicidade do cloreto mercúrico. Pesquisas sobre a schisandrina B sugerem que ela é o principal constituinte responsável por estes efeitos benéficos. Uma investigação mais aprofundada revela que a schisandrina B aumenta a eficácia do sistema antioxidante da glutationa hepática, inibindo assim a peroxidação lipídica induzida pelo tetracloreto de carbono. No entanto, mecanismos adicionais parecem prováveis. Mais recentemente, foi demonstrado que o extrato integral do fruto de schisandra induz as glutationas S-transferases in vitro. Além disso, foi descoberto que vários lignanos induzem a expressão de enzimas de desintoxicação da fase II in vitro, um fator considerado importante na prevenção do cancro do fígado.

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Antioxidante

Sete lignanos isolados da schisandra mostraram uma atividade antioxidante mais forte do que a vitamina E nas mesmas concentrações. O schisanhenol parece ter os efeitos mais importantes. O óleo essencial das bagas de Schisandra também demonstrou atividade antioxidante.

Anticancerígeno

In vitro, extratos de schisandra e vários constituintes isolados demonstraram atividade anticancerígena contra diversas linhagens cancerígenas, incluindo leucemia, cancro da mama, do fígado, do estômago, do cólon e do pulmão. Os mecanismos de ação estão geralmente relacionados com a indução da apoptose, com a proteção dos ácidos nucléicos e com a excreção do carcinógeno.

Antialérgico

A Schisandra mostrou diversos efeitos antialérgicos, nomeadamente a inibição do recrutamento de eosinófilos nas células epiteliais pulmonares in vitro e a redução da gravidade da dermatite atópica in vivo. In vivo, a schizandrina mostrou uma atividade antiasmática significativa através da inibição do acumulo de eosinófilos nas vias respiratórias, da redução dos níveis de IL-4, IL-5, interferão-γ e TNF-α no líquido de lavagem broncoalveolar, da redução do stresse oxidativo e da inibição da infiltração de células inflamatórias no tecido pulmonar.

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Antihistamínico

A Schisandra mostrou diversos efeitos antialérgicos, nomeadamente a inibição do recrutamento de eosinófilos nas células epiteliais pulmonares in vitro e a redução da gravidade da dermatite atópica in vivo. In vivo, a schizandrina mostrou uma atividade antiasmática significativa através da inibição do acumulo de eosinófilos nas vias respiratórias, da redução dos níveis de IL-4, IL-5, interferão-γ e TNF-α no líquido de lavagem broncoalveolar, da redução do stresse oxidativo e da inibição da infiltração de células inflamatórias no tecido pulmonar.

Neurológico

A schizandrina e a schisandrina B inibem a ativação da microglia induzida por lipopolissacarídeos e reduzem significativamente a morte das células neuronais in vitro e in vivo, através da inibição da resposta inflamatória neurotóxica mediada pela microglia. A ativação da microglia está implicada na fisiopatologia da doença de Alzheimer e de Parkinson. Foi também demonstrado que a schisandrina B tem um efeito neuroprotetor num modelo de isquemia cerebral focal transitória no rato, e que melhora o estado antioxidante cerebral. In vivo, um pré-tratamento com schisandrina B preveniu o stress oxidativo induzido pela escopolamina (um parassimpaticolítico do tipo atropínico que atua como antagonista competitivo da acetilcolina) e a alteração da aprendizagem e da memória. A schisandrina B parece diminuir a atividade da acetilcolinesterase que foi induzida pela escopolamina, mantendo assim níveis normais de acetilcolina.

Hipoglicemiante

Estudos in vitro indicam que o schisandra possui atividade antidiabética. Foi descoberto que vários lignanos melhoram a absorção basal de glicose pelas células hepáticas, em particular a gomisina N. Além disso, estudos in vivo mostram que os extratos de schisandra reduzem a glicémia, melhoram o metabolismo dos lípidos, aumentam o teor de glicogénio no fígado e a polidipsia em ratos diabéticos. Além disso, extratos aquosos de schisandra reduziram a glicémia pós-prandial no rato através da inibição da alfa-glicosidase e da alfa-amilase, enzimas responsáveis pela absorção de monossacarídeos no intestino delgado.