O melhor colagénio marinho, segundo um médico (2025)

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A minha seleção

#1: Melhor colagénio marinho 🥇
> Colagénio Marinho – Nutri&Co

#2: Melhor colagénio marinho em cápsulas
> Colagénio Marinho – Novoma

#3: Melhor colagénio marinho para as articulações
> Colagénio Marinho Articular – Valebio

#4: Melhor colagénio marinho para a pele
> Colagénio Pele Magnífica – Twenty DC

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As descobertas sobre o colagénio marinho têm vindo a aumentar nas últimas décadas¹. O peixe surgiu como uma fonte ideal de extração de colagénio, simultaneamente segura e sustentável.

A composição do colagénio marinho varia consoante as espécies aquáticas, mas apresenta fortes semelhanças com a do colagénio proveniente de mamíferos. Muitas equipas de investigadores estudam os benefícios do colagénio, e as aplicações nas áreas da saúde e da cosmética multiplicam-se. 

Estudos que utilizaram especificamente colagénio marinho por via oral mostraram melhoria da elasticidade e atenuação das rugas², bem como benefícios nos processos de reparação da pele³. 

As referências de colagénio marinho multiplicam-se no mercado, pelo que é fácil perdermo-nos nos rótulos, com preços que variam do simples ao triplo. O objetivo deste comparativo é ajudar a compreender melhor, graças a uma avaliação objetiva de cada suplemento.

Avaliamos todos os produtos de forma independente. Se clicar num dos links propostos, poderá ser-nos paga uma comissão, sem que isso afete o preço ou a classificação.

📚 Leia também | O guia dos melhores colagénios

Metodologia

Analisei 9 suplementos de colagénio marinho entre os mais vendidos na Internet.

Atribuí-lhes pontuações e comparei-os segundo 5 critérios, depois elaborei uma classificação. Para cada produto, fiz uma descrição e destaquei as vantagens e desvantagens.

→ Aceda à minha tabela comparativa completa aqui (Google Sheet)

Melhor colagénio marinho: a minha opinião

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1. O colagénio Nutri&Co: o melhor em pó 🥇

A Nutri&co é uma marca francesa criada em 2017 e sediada em Aix-en-Provence. A empresa, fundada por Édouard Fornas, ganhou um lugar de destaque no mercado da nutracêutica nos últimos anos.

Este formato em pó é composto por colagénio marinho proveniente de cadeias de pesca controladas. Estão disponíveis vários sabores : pêssego, pepino-hortelã e cacau. 

A dose diária recomendada pela marca contém 5,5 g de colagénio patenteado de 2 tipos : 5 g do tipo I (HMG®) e 500 mg do tipo II (Cartidyss®). Estes colagénios são de baixo peso molecular e reconhecidos pela sua qualidade. Inclui também 24 mg de vitamina C por dose.

O pó dissolve-se facilmente e o subtil sabor a pêssego do produto testado é agradável, sem travo a peixe. 

 O preço de 24,9€ para um tratamento de um mês coloca-o na média da seleção.

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2. Colagénio marinho Novoma: o melhor em cápsulas

A Novoma é uma marca francesa fundada em 2012. Propõe uma vasta gama de suplementos alimentares. 

O colagénio marinho testado apresenta-se sob a forma de cápsulas, com uma dose recomendada de 3 cápsulas por dia, ou seja, 1 g de colagénio. É composto por 2 tipos de colagénio (I e III) de baixo peso molecular, com patente Naticol®, extraídos de peixes selvagens e com certificação de pesca sustentável.

Indicadas para uma ação de beleza, as cápsulas são enriquecidas com um conjunto de vitaminas, zinco e ácido hialurónico (100 mg por 3 cápsulas).

Um mês de tratamento fica por menos de 20€, um preço razoável comparado com outras marcas. Pequeno extra para o ambiente: o frasco é de plástico reciclado e reciclável.

Para uma versão mais concentrada em colagénio (mas associada apenas à vitamina C), a Novoma propõe um colagénio marinho em pó, recomendado numa toma de 10 g por dia.

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3. Colagénio marinho articular Valebio: o melhor para as articulações

Criada em 2015, a Valebio é uma marca francesa do setor nutracêutico. A marca privilegia a qualidade, a especialização e o respeito pelo ambiente.

A fórmula de colagénio marinho testada destina-se à saúde articular e contém outras substâncias ativas: vitamina C, MSM (metilsulfonilmetano), GAG (glicosaminoglicanos), cavalinha e urtiga. As suas propriedades combinadas têm um efeito regenerador e anti-inflamatório nas articulações. 

Inclui os 3 tipos de colagénio mais frequentes no corpo humano: I, II e III. O fabricante é a Naticol®, com boa reputação. Os péptidos de colagénio marinho resultam de um processo de hidrólise suave.

Constato que a mistura forma grumos e que é preciso mexer bem para que desapareçam. O sabor acidulado é bastante discreto e agradável, mas noto, ainda assim, um ligeiro travo a peixe no final.

A cura de um mês fica por 67,35 €, o que representa um investimento considerável.

De notar que a Valebio propõe outras fórmulas de colagénio marinho com indicações diferentes (anti-idade e absoluto).

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4. Colagénio Pele Magnífica Twenty DC: o melhor para a pele

A Twenty DC é uma marca recente (2021) focada especificamente no colagénio. A versão testada visa a beleza da pele.

Esta fórmula neutra é composta apenas por 2 ativos: colagénio marinho e uma pequena quantidade de colagénio extraído da membrana da casca do ovo (Ovoderm®). 

Na ausência de informações claras no site e no rótulo do produto, contactei o serviço de apoio ao cliente. Informaram-me de que a Twenty DC seleciona fabricantes que produzem colagénio marinho de alta qualidade, sujeito a testes aprofundados.

Existem também 2 versões aromatizadas (chá-pêssego e tropical), mas considero que estas fórmulas contêm demasiados aditivos e edulcorantes.

A marca recomenda tomar 10 g de colagénio por dia (98,5% da dose é de colagénio marinho). O odor na embalagem é pouco agradável. No entanto, o sabor é realmente neutro. O pó demora um pouco a dissolver-se completamente.

A cura de um mês custa 52,9 €, o que é bastante caro.

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5. Collagen max cacao Biocyte: o melhor sabor a cacau

A marca francesa Biocyte nasceu em 2006 na Riviera Francesa. As fórmulas são essencialmente direcionadas para a beleza e o anti-envelhecimento. 

Trata-se de um colagénio do tipo I patenteado Vérisol®, de um fabricante reconhecido. A origem da matéria-prima é vaga: União Europeia (UE), mas também fora da UE (sem especificações). 

A dose diária indicada contém 7 g de colagénio. A fórmula inclui também vitamina C e ácido hialurónico (110 mg). 

De notar a presença de um edulcorante natural (glicosídeo de esteviol), mas também de vários aditivos (maltodextrina, goma xantana, sal) nesta versão de cacau. O sabor a chocolate é agradável, com uma textura um pouco granulosa, na minha opinião.

O preço de um tratamento de um mês é relativamente elevado: 55,5€.

A marca também disponibilizou uma gama Collagen Express em diferentes formatos (saquetas, cápsulas, gomas).

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6. Marine collagen Vital Proteins

Vital Proteins é a marca n.º 1 de colagénio nos Estados Unidos. Há alguns anos, estabeleceu-se em França.

A versão não aromatizada é composta exclusivamente por peptídeos de colagénio provenientes de peixes (pele e escamas). Não tendo encontrado informações precisas sobre a origem da matéria-prima nem sobre o fabricante do colagénio, contactei o serviço de apoio ao cliente, que confirmou ter tomado em consideração a minha questão. Infelizmente, nunca obtive resposta posteriormente.

Após algumas pesquisas, consegui encontrar no blogue da marca que se trata de peixes brancos capturados em meio selvagem ao largo da costa do Alasca. No entanto, não encontrei o nome de nenhum fabricante certificado.

A indicação destacada é global: pele, cabelo, unhas, ossos e músculos.

No que respeita à degustação do produto, dissolve-se bem em água fria e não apresenta um sabor particular no paladar.

Um frasco de 221 g, com a recomendação de 2 colheres doseadoras por dia, fica por 71,5€. É o mais caro do painel, mas também apresenta o teor mais elevado de colagénio por dose (12 g).

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7. Colagénio marinho Nutrimea

A Nutrimea é uma marca francesa criada em 2013 por Laurent Jacob. Dá ênfase aos valores do natural e do fabricado em França. Oferece uma ampla gama de suplementos alimentares.

O produto contém colagénio marinho apresentado em cápsulas. Trata-se de colagénio dos tipos I e II, patenteados, respetivamente, como Collyss® (400 mg) e Cartydiss® (500 mg), nas 3 cápsulas por dia indicadas, perfazendo uma dose diária de 0,9 g.

A fórmula é enriquecida com as vitaminas A, C e E para uma ação antioxidante complementar. A indicação apresentada para este colagénio da Nutrimea pretende ser global: saúde da pele, dos ossos e dos tecidos conjuntivos.

A toma das cápsulas faz-se durante as refeições (pequeno-almoço, almoço e jantar). O tratamento de um mês custa 19,9€.

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8. Colagénio marinho Terravita

O laboratório Terravita, com sede em Aix-en-Provence, existe desde 2004. Trata-se de um grupo que detém várias marcas de nutrição desportiva e outras dedicadas à saúde e ao bem-estar.

O colagénio marinho da marca Terravita é do tipo I, resultante de um processo de hidrólise patenteado Peptan®.

O peixe é descrito como proveniente de pesca responsável, efetuada na Bretanha. Este suplemento tem o selo Friends of the Sea.

Na versão neutra testada, noto um cheiro a peixe no frasco.  

É indicado diluir 2 colheres de chá bem cheias em água. Lamento que não haja uma colher doseadora fornecida para tornar a medição mais precisa. 

O produto não se dissolve muito bem. O sabor, depois de misturar o pó, é relativamente neutro.

O custo de uma cura de 1 mês é de 31€, razoável para 10 g de colagénio por dia.

Existe uma versão com sabor a laranja.

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9. Colagénio marinho Juvamine

A Juvamine é um laboratório francês implantado há várias décadas. Criada em 1987, esta marca é bastante conhecida pelas suas campanhas publicitárias.

O colagénio proposto pela Juvamine é de origem marinha e apresenta-se sob a forma de saqueta individual com 1,5 g de colagénio. Recomenda-se tomar 2 por dia.

Uma caixa contém um tratamento para 10 dias. Em comparação com outras marcas, apresenta um baixo teor de colagénio.

A questão relativamente a este produto prende-se com a origem do colagénio. É indicado que o colagénio provém da China, por razões de facilidade de abastecimento.

Quando contactei o serviço de apoio ao cliente para saber mais, foi-me respondido que o colagénio marinho selecionado é um ingrediente técnico não patenteado do tipo I que cumpre os requisitos regulamentares a nível nacional e europeu. 

Mas, por razões de confidencialidade industrial, não me podem comunicar o nome do fabricante. É de facto a única marca que me deu uma resposta destas.

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Comparativo completo

Rang	Marque	NOTE	Nutrition	Sécurité	Plaisir	Marque	Packaging
#1	Nutri&co	4,4	4	5	4	5	4
#2	Novoma	4,0	3	5	x	4	4
#3	Valebio	4,0	4	4	4	4	4
#4	Twenty DC	3,8	4	4	4	3	4
#5	Biocyte (farmácia)	3,6	3	3	4	4	4
#6	Vital Proteins	3,6	4	3	4	3	4
#7	Nutrimea	3,5	3	4	x	3	4
#8	Terravita	3,4	4	4	3	3	3
#9	Juvamine (farmácia)	2,2	1	1	4	2	3

→ Aceda à minha tabela comparativa completa aqui (Google Sheet)

Critérios de seleção

1. Valor nutricional

O tipo de colagénio

O colagénio dos tipos I, II e III corresponde às principais formas presentes nos tecidos do corpo humano.

Toda a nossa seleção contém pelo menos colagénio do tipo I, presente em abundância na pele dos peixes⁶.

Alguns suplementos possuem igualmente uma parte de colagénio do tipo II, proveniente sobretudo da cartilagem e das espinhas, ou do tipo III, também ele proveniente da pele.

Massa molecular e biodisponibilidade

Para que o colagénio seja corretamente utilizado pelo organismo, deve ser ingerido sob a forma de fragmentos. Para tal, o processo que visa esse fracionamento em pequenos pedaços chama-se hidrólise. Isto resulta num formato denominado peptídeos de colagénio, caracterizados pelo seu tamanho em daltons (ou peso molecular). Em resumo, quanto mais baixo for o peso molecular, melhor estes peptídeos são assimilados.

Patente do fabricante

O método de hidrólise deve ser suficientemente brando e isento de solventes nocivos para preservar todas as qualidades dos peptídeos de colagénio. Os fabricantes especializados na extração de colagénio marinho devem garantir o processo através de uma patente. Vários selos de qualidade são conhecidos, como Naticol®, Collyss®, Cartidyss® ou ainda Verisol®.

Outras substâncias ativas

A fórmula dos colagénios selecionados associa-se a outras substâncias complementares. Assinalei a sua presença e a sua natureza.

2. Segurança

Relativamente à segurança dos diferentes colagénios marinhos testados, considerei:

Origem do peixe

Parece importante assegurar a proveniência da matéria-prima (o peixe) de que é extraído o colagénio. 

Algumas marcas nem sempre o indicam. Contactei o serviço de apoio ao cliente de algumas delas para obter esclarecimentos, pois as informações por vezes careciam de clareza.

A presença de aditivos e edulcorantes

Analisei o rótulo de composição de cada produto, de modo a identificar a presença de substâncias aditivas que podem comprometer a qualidade de um produto. É o caso, por exemplo, dos antiaglomerantes (estearato de magnésio, dióxido de silício), dos corantes ou de certos aromas artificiais. Trata-se de um aspeto importante a considerar. 

3. Prazer

Dos 10 colagénios marinhos da seleção, 8 apresentam-se em formato pó e 2 em cápsulas. Apenas os pós foram testados, a versão em cápsulas não conferindo qualquer sabor particular.

Solubilidade

Para testar os colagénios em pó, misturei a dose recomendada pela marca em 200 ml de água fria. Observei a qualidade e a rapidez da dissolução para obter uma mistura homogénea e registei a presença ou não de grumos.

Sabor 

Avaliei a textura do produto na degustação, o odor libertado e a eventual presença de um sabor a peixe.

4. Notoriedade da marca

Para avaliar a reputação da marca, tive em conta a longevidade da empresa, bem como a dimensão da sua comunidade no Instagram. 

Além disso, analisei as opiniões na Amazon (quando os produtos estavam disponíveis nessa plataforma) e em sites de avaliação como o Trustpilot ou o Avis Vérifiés.

5. Embalagem

Avaliei a praticidade no manuseamento dos colagénios em pó, em aspetos como o fecho da caixa ou da saqueta, bem como a existência ou não de uma colher doseadora.

Tive igualmente em consideração o design da embalagem e a apresentação das informações no rótulo. 

Perguntas frequentes (FAQ)

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Bibliografia

1. Salvatore L, Gallo N, Natali ML, et al. Colagénio marinho e seus derivados: recursos biológicos versáteis e sustentáveis para os cuidados de saúde. Mater Sci Eng C. 2020;113:110963. 

2. Lee M, Kim E, Ahn H, Son S, Lee H. A ingestão oral do péptido de colagénio NS melhora a hidratação, a elasticidade, a descamação e as rugas na pele humana: um estudo aleatorizado, duplamente cego e controlado por placebo. Food Funct. 2023;14(7):3196-3207.

3. Yang F, Zhao D, Zhang K, et al. Administração oral de peptídeos supramoleculares de marisco marinho para a cicatrização de feridas cutâneas. Colloids Surf B Biointerfaces. 2022;216:112592.

4. Khatri M, Naughton RJ, Clifford T, Harper LD, Corr L. Os efeitos da suplementação com peptídeos de colagénio na composição corporal, na síntese de colagénio e na recuperação de lesões articulares e do exercício: uma revisão sistemática. Amino Acids. 2021;53(10):1493-1506.

5. Lim YS, Ok YJ, Hwang SY, Kwak JY, Yoon S. Colagénio marinho como um biomaterial promissor para aplicações biomédicas. Mar Drugs. 2019;17(8):467.

6. León-López A, Morales-Peñaloza A, Martínez-Juárez VM, Vargas-Torres A, Zeugolis DI, Aguirre-Álvarez G. Colagénio hidrolisado — fontes e aplicações. Molecules. 2019;24(22):4031. 

7. Choi FD, Sung CT, Juhasz MLW, Mesinkovsk NA. Suplementação oral de colagénio: uma revisão sistemática das aplicações dermatológicas. J Drugs Dermatol JDD. 2019;18(1):9-16.

8. Bhagwat PK, Dandge PB. Isolamento, caracterização e aplicações valorizáveis do colagénio de escamas de peixe nas indústrias alimentar e agrícola. Biocatal Agric Biotechnol. 2016;7:234-240.

9. Coppola D, Oliviero M, Vitale GA, et al. Colagénio marinho de fontes alternativas e sustentáveis: extração, processamento e aplicações. Mar Drugs. 2020;18(4):214.