A sorveira é uma pequena árvore da família das Rosáceas, podendo atingir 15 metros de altura, que se encontra na Europa. Principalmente ornamental, apresenta longas folhas compostas por uma quinzena de folíolos lanceolados e dentados, ligados por um pecíolo. Na primavera, produz flores brancas em corimbos, seguidas, no outono, por bagas esféricas vermelhas (3 a 8 mm). Estes frutos são tóxicos crus para o ser humano, mas consumidos cozidos devido à sua acidez e amargor.
Em gemmoterapia, os botões da sorveira são utilizados. Os frutos contêm sorbitol, vitamina C e taninos.
Tradicionalmente, o macerado de gemas da sorveira serve como anti-inflamatório venoso e como fluidificante sanguíneo. Favorece o retorno venoso, essencial para o transporte do sangue para a parte superior do corpo, para que este se reoxigene.
Esta ação sobre o sangue e as veias é benéfica contra os distúrbios circulatórios tais como varizes, pés frios, hemorroidas, úlceras varicosas, enxaquecas, pernas pesadas ou flebites. É também utilizado para reduzir os zumbidos e as congestões cefálicas, frequentemente ligados a problemas circulatórios.
Outro(s) nome(s)
Sorveira-brava, Sorveira-dos-pássaros
Nome(s) científico(s)
Sorbus aucuparia, Pyrus aucuparia
Família ou grupo :
Plantas
Princípios ativos :
Vitamina C
Indicações
Metodologia de avaliação
Aprovação da EFSA.
Vários ensaios clínicos (> 2) randomizados, controlados com duplo-cego, incluindo um número significativo de pacientes (>100) com conclusões consistentemente positivas para a indicação.
Vários ensaios clínicos (> 2) randomizados, controlados com duplo-cego e incluindo um número significativo de pacientes (>100) com conclusões positivas para a indicação.
Um ou mais estudos randomizados ou várias coortes ou estudos epidemiológicos com conclusões positivas para a indicação.
Existem estudos clínicos, mas não controlados, com conclusões que podem ser positivas ou contraditórias.
Ausência de estudos clínicos até à data que possam demonstrar a indicação.
O macerado de gemas de sorveira é utilizado em várias perturbações sanguíneas dos membros inferiores: em caso de estase venosa, contribui para revitalizar a circulação sanguínea e descongestionar essas zonas. A sua ação tónica nas veias permite tratar varizes e hemorroidas.
O seu macerado estimula o retorno venoso e apresenta propriedades anti-inflamatórias, ajudando a combater perturbações circulatórias tais como varizes, hemorroidas e flebites.
Usages associés
Hemorroidas
Dosagem de segurança
Adulto a partir dos 18 anos: 25 gotas (gemoterapia)
A posologia é de 25 gotas por dia. Note-se que esta posologia depende da preparação.